O Brasil precisa abandonar o TNPAN e reaver seus programas nucleares

O Brasil pode pagar um preço muito alto por renegar o direito de construir e manter armas nucleares. “O país com uma fronteira de 15 mil quilômetros e ricas reservas de petróleo em alto-mar, essas armas não seriam apenas uma ferramenta importante de ‘dissuasão, mas também dariam ao Brasil os meios de aumentar sua importância no cenário internacional” observou José Alencar, Vice Presidente de República Federativa.

Em agosto de 1945 os Estados Unidos para mostrar ao mundo seu poderio bélico, lançou duas bombas atômicas no Japão levando a morte de mais de 100 mil pessoas nas cidades de Hiroshima e Nagasaki já no final da Segunda Guerra Mundial. Ainda hoje poucos países no mundo possuem armas nucleares claramente declaradas, porém em quantidade muito perigosa, nenhum deles no Hemisfério Sul. São eles a Rússia, Reino Unido, Estados Unidos, China, França, Índia, Paquistão e até Israel. Há fortes indícios que Irã e Coreia do Norte possui esses arsenais.

Países como a índia realizou testes bem sucedidos com armas nucleares já em 1974 e diz estar pronta para retaliar qualquer inconveniente, insulto ao país vizinho a qual vivem sob tensão , o Paquistão que logo depois iniciou seu próprio programa .Já a Coreia do Norte tem provocado o mundo com seus supostos artefatos nucleares  e na contra partida , em 2002 os Estados Unidos declarou abertamente ao mundo  alegando pretender usar armas nucleares contra a Rússia, China, Síria e Iraque gerando corrida armamentista entre esses países. 

O Irã foi fortemente perseguido pelos Estados Unidos que usou a ONU para impor sanções por seus programas nucleares, mas eles continuaram seus projetos com sucessos, porém negando ter fins bélicos.

Nas décadas de 1970 e 1980, durante o regime militar o Brasil teve um programa secreto com o objetivo de desenvolver armas nucleares. O programa foi desmantelado em 1990, 5 anos após o fim do regime e o Brasil foi considerado livre de armas de destruição em massa, o sonho dos Estados Unidos.

A renegação do Estado Brasileiro ao direito de desenvolver e possuir armas nucleares assinando os “termos do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares” custou e está custando caro, ao mesmo tempo que a não renegação traria um efeito indesejáveis, porem necessários.

O Brasil possui riquezas singular e essencial a sobrevivência humana, muitas delas intocáveis, além de uma população mais acima de 200 milhões de pessoas e uma área territorial que sobrepõe a qualquer país do mundo quanto a capacidade de produção.  Além disso o Brasil possui uma área chamada de “Área geopolítica Brasileira “ que abrange toda a América do Sul, a costa Oeste da África e alguns países do Caribenhos, fortemente influenciados pelo Brasil, por sua economia, cultura, esporte, indústria, política, capacidade militar e o próprio tamanho.

O Brasil já teve três programas nucleares secretos entre 1975 e 1990, em que cada parte das Forças Armadas buscava seu próprio modelo de projeto. A abordagem da Marinha provou ser a mais bem-sucedida: usando centrífugas importadas de alto desempenho para produzir urânio altamente enriquecido a partir de hexafluoreto de urânio para poder operar pequenos reatores para submarinos. No momento apropriado, a capacidade nuclear recém-adquirida do país seria revelada ao mundo com uma “explosão nuclear pacífica”, baseado no exemplo estabelecido pela Índia. O poço de 300 metros para o teste já tinha sido perfurado na Região Norte. Segundo declarações do ex-presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear, em 1990 os militares brasileiros estavam prestes a construir uma bomba Nuclear.

Quando Lula assumiu a presidência em 2003 o Brasil retomou o projeto do submarino nuclear e o desenvolvimento de um foguete multifuncional brasileiro (oVLS/Veículo Lançador de Satélite) no Centro Tecnológico da Aeronáutica destinado em princípio, a ser um veículo lançador de satélites, mas que poderia ser adaptado para carregar ogivas nucleares partindo das já construídas plataformas de lançamento de Natal e Alcântara.
Durante sua campanha eleitoral (Site Uol) Lula criticou o Tratado de Não-Proliferação, o chamando de injusto e obsoleto. Apesar do Brasil não ter abandonado o tratado, ele endureceu as condições de trabalho para os inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). A situação se tornou tensa em abril de 2004, quando foi negado à AIEA acesso ilimitado a uma instalação de enriquecimento recém-construída em Resende, perto do Rio de Janeiro. O governo brasileiro também deixou claro que não pretendia assinar o protocolo adicional do Tratado de Não-Proliferação, que exigiria a abertura de instalações antes não declaradas para inspeção.

Em meados de janeiro de 2009 durante uma reunião do Grupo dos Fornecedores Nucleares, - um grupo de seis países fornecedores que trabalha visando a não-proliferação por meio do controle das exportações de materiais nucleares- os motivos por trás dessa política restritiva ficaram claros para os presentes, quando o representante do Brasil fez o máximo possível para combater as exigências que tornariam transparente o programa de submarinos nucleares. O texto completo pode ser lido no link http://noticias.bol.uol.com.br/ internacional/2010/05/08/brasil-pode-estar-desenvolvendo-a-bomba-atomica-diz-spiegel.jhtm.

 Já o admirado vice-presidente da época José Alencar ofereceu um motivo quando defendeu abertamente a aquisição de armas nucleares pelo Brasil em setembro de 2009. “Para um país com uma fronteira de 15 mil quilômetros e ricas reservas de petróleo em alto-mar”, disse Alencar, “essas armas não seriam apenas uma ferramenta importante de “dissuasão”, mas também dariam ao Brasil os meios de aumentar sua importância no cenário internacional. ” Quando foi apontado que o Brasil tinha assinado o Tratado de Não-Proliferação Nuclear, Alencar reagiu calmamente, dizendo que era um assunto aberto a negociação.

Desenvolver e manter armas nucleares para o Brasil é “um mal necessário”, fundando nos mesmos argumentos e princípios dos países que as possuem, principalmente os Estados Unidos e Reino Unido. O Reino Unido sofre grande críticas internas sobre seus programas nucleares devido aos seus elevados custos, mas alega manter suas armas nucleares para garantir sua “influência global e serem respeitados”. Os Estados Unidos se apresenta como grande defensor da não proliferação de Armas Nucleares, porém mantem suas ogivas sob fortes modificações alegando ser necessário para combater o “terrorismo” e proteger o “povo americano”. Em contrapartida a Rússia jamais negou assinar acordos de não proliferação e de abandono de seus programas, mas como é uma decisão política, assim como nos Estados Unidos eles as modificam tornando-as cada vez mais fatais , e muitas delas estão aptas para o uso.

Assim como o Reino Unido alega possuí-las para manter a soberania Nacional e serem respeitados, é um argumento ainda mais válido se aplicado ao Brasil. Porquanto, a paz mundial está ameaçada como sempre esteve porque nós seres humanos somos naturalmente seres violentos, mas se ela existe é porque um precisa impor respeito ao outro e essa é a forma mais humanamente eficaz de dar manutenção à paz. Em momento de muita tensão global, escassez de matéria prima essencial e avanços de grupos rebeldes, parece ser o momento perfeito para o Governo Brasileiro reaver a política de Defesa Nacional se equiparando aos potenciais inimigos em força e poder. O tempo pode ser um inimigo na hora da precisão

Para compreender a matéria, sugiro que leia a outra parte:

Como os Estados Unidos estão sitiando o Brasil


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**Armas nucleares são dispositivos cujo efeito destruidor é baseado na fissão ou fusão de átomos.

A renegação do Estado Brasileiro ao direito de desenvolver e possuir armas nucleares assinando os “termos do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares” custou e está custando caro, ao mesmo tempo que a não renegação traria um efeito indesejáveis, porem necessários.

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