Raízes do colapso do investimento estrutural no Brasil

O ideal das Nações

Há duas formas de investimento privado. As empresas usam o que tem em caixa para investir ou tomam créditos de terceiros. Quando usam seus recursos em caixa, essas empresas correm o risco por ficar na carência de recursos, mas quando usam recursos descendentes de terceiros ficam sujeitas às penalidades e as taxatividades impostas desproporcionalmente sobre o recurso capital: Juros compostos, multas, serviços etc. Não o bastante, o sacrifício deve ser certo para suprir a demanda interna afim de cumprir as obrigações, ficando sujeitas a inadimplência e até mesmo a dissolução.

Colapso do setor público

A figura do colapso do setor público não é de se estranhar visto que em dois cenários ideal não são minimamente cumpridos pelo Estado. O primeiro diz a respeito das arrecadações, a finalidade, qualitatividade e quantatividade. A questão da administratividade dos recursos é a hipótese mais real do colapso do investimento público. O outro cenário é mais subjetivo por suas características lógicas. Enquanto os estados deveriam resguardar não em caráter lucrativo, uma média de 30% das arrecadações mensais em poupanças como uma forma de seguro ao imprevisto, a gestão compromete a totalidade dos recursos futuros com superfaturamentos de compromissos, comprometendo com efeito, a administração da iniciativa privada. O cenário é tragicamente destruidor. Ver-se o Estado, interessado em responsabilizar por suas irresponsabilidades gestorial, a iniciativa privada e a sociedade, impondo altas taxas tributárias, estimulando a inadimplência e o retrocedimento da economia ao dificultar o crédito e elevar o custo de vida para sustentar altos custos políticos.

Brasil:

Os dois cenários acima compõem bem a realidade do Brasil. O Estado assumiu inúmeras responsabilidades e precisa cumprir com suas obrigações. Muitos desses compromissos assumidos pelo Estado são com agentes financeiros, aqueles empreendimentos protegidos com especialidades exclusivas pelo próprio Estado e que não produzem ou criam patentes, porém obtém lucros abundantes. Quase metade das arrecadações tributárias e dos lucros da iniciativa privada tem uma finalidade certa, pagar os super juros com esses empreendimentos.

Nessa realidade, quando o Estado já não mais dava conta de cumprir com tantos compromissos, regressou a sociedade / iniciativa privada e convocou a dividir a conta. Ficou insustentável o que já era inaceitável, e o resultado é o colapso de investimento do setor privado e do setor público.

Historicamente o Brasil investe em média 1,5 % do PIB que acima dos 3 tri. Isso considerando ser entre a 5 e a sexta maior economia do mundo. Essa carência de investimento em estruturas básicas e típicas do Estado, também é a figura geradora do colapso no investimento do setor privado.

OBS:

É importante sempre observar atentamente que o ESTADO é uma pessoa jurídica. Toda vez que se lê “Estado” sendo atribuído a ele responsabilidades, refere-se a figura dos governos, deputados, senadores e vereadores. Deve-se compreender essa responsabilização aos administradores e legisladores na figura das pessoas que o exercem e não necessariamente o Estado, pois este não tem vontade própria. Vale ressaltar que essas pessoas que legislam e administram são frutos do sufrágio.


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